Cerimônia emocionante marca o início da valorização de personalidades históricas do Clube no hall de camarotes do estádio
Neste domingo (3), antes da partida contra o Red Bull Bragantino, o Atlético, o Instituto Galo e o Centro Atleticano de Memória deram início a uma série de homenagens que serão realizadas ao longo de 2025 na Arena MRV. A iniciativa tem como propósito reconhecer e eternizar nomes que, de diferentes formas, contribuíram para a construção da rica história e do sentimento atleticano.
A cerimônia inaugural ocorreu no hall de camarotes da Arena MRV, no setor ArcelorMittal, em frente à entrada do futuro Museu do Galo. Sete personalidades foram homenageadas in memoriam, no painel do Centro de Memória Atleticano – todas ligadas à música e à cultura da torcida, seja por meio da criação do hino do Clube ou da lendária Charanga do Galo. As famílias dos homenageados estiveram presentes, recebendo certificados de reconhecimento entregues pelo Atlético, Instituto Galo e o Centro Atleticano de Memória.
O projeto musical do Instituto Galo, que oferece aulas gratuitas de diversos instrumentos a crianças e adolescentes, também esteve presente na solenidade. Os alunos fizeram uma apresentação muito especial no início do evento, tocando o Hino do Galo e emocionando todos os presentes. Um momento simbólico que uniu gerações e reforçou o poder da música na construção da identidade atleticana.
Foram homenageados nesta primeira etapa:
Júlio Firmino da Rocha (Júlio, o “Mais Amigo”) – Fundador da Charanga do Júlio, hoje conhecida como Charanga do Galo, símbolo de dedicação e paixão pelo clube.
Vítor Trajano Bastos – Conselheiro e chefe de torcida nas décadas de 1950 e 1960, responsável por popularizar o grito “Galo” e por fundar a Charanga do Vítor.
João Bonsucesso de Morais (Bororó) – Figura marcante das arquibancadas, foi a alma da Charanga do Galo por décadas.
José Ferreira Veloso (Veloso) – Músico e um dos membros mais antigos da Charanga do Galo, com trajetória marcada por amor e fidelidade ao Clube.
Vicente Mota – Autor do Hino Oficial do Clube Atlético Mineiro, entoado por gerações de torcedores.
Djalma Andrade – Jornalista e poeta, responsável pela letra do primeiro hino do Galo, em 1928.
Augusto Moreira – Maestro e professor, compôs a melodia da primeira marcha-hino atleticana, símbolo da garra alvinegra.
Durante a solenidade, o presidente do Atlético, Sergio Coelho, destacou a importância do momento:
“Homenagear quem deixou seu legado nos enche de alegria. Receber os familiares e ver a emoção deles nos emociona também. É uma justa homenagem a quem fez parte da história do Galo.”
Plínio, filho de Bororó, falou emocionado:
“É uma sensação de muita gratidão e felicidade. A partir de agora, o nome do meu pai estará eternizado na Arena MRV, a casa do Galo.”
Já Emília Bastos, irmã de Vítor Bastos, não conteve as lágrimas:
“Não vou conseguir nem ver o jogo hoje. É muita emoção.”
O projeto seguirá ao longo de todo o ano de 2025, com novas personalidades sendo homenageadas neste espaço simbólico. O Instituto Galo seguirá ao lado do Clube neste processo, reafirmando seu compromisso com a valorização de quem escreveu, com paixão e dedicação, os capítulos mais marcantes da história alvinegra.
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